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Paciente é liberado de UPA com parafuso no pé

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“O meu pai sequer foi examinado”. O desabafo partiu da filha de um cozinheiro de 54 anos, que chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Mary Dota, em Bauru, na última terça-feira (22), com muita dor no pé esquerdo. Obeso e diabético, o paciente não sabia do que se tratava, afinal, não consegue enxergar o local afetado. O homem saiu da unidade somente com uma prescrição de antibiótico e anti-inflamatório. Em casa, a família descobriu que, na verdade, ele tinha um parafuso enfiado no pé. Os denunciantes pediram para ter os nomes preservados.

De acordo com a filha do cozinheiro, que vive ao lado dele, no Parque São Geraldo, o homem se acidentou no último domingo (20), quando estava em sua casa. Lá, costuma andar descalço. “Ele achou que pisou em uma pedra”, completa.

No dia seguinte, o paciente começou a reclamar de dor, mas não faltou ao trabalho. Na terça-feira pela manhã, o irmão o levou à UPA. De lá, ele voltou com um atestado médico de quatro dias, além de uma prescrição de antibiótico e anti-inflamatório.https://scontent-gru2-2.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/72616899_2556057047808539_4174515612493545472_n.jpg?_nc_cat=109&_nc_oc=AQkQxk6Aqiy-kcXlOSlrQFu_Y32cvPxFgrUuYw8FzoFy6EHtLEy1VxFhdRWiNRZ9rcY&_nc_ht=scontent-gru2-2.xx&oh=054ad9beda42672834954d40407d706d&oe=5E5B74C8

À noite, quando a filha o visitou, a situação não havia mudado. “Resolvi fazer um escalda-pés e encontrei o parafuso. De imediato, chamei o meu tio, que retirou o objeto”, narra.

Então, a família acionou os agentes da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Godoy, a mais próxima da residência do cozinheiro. Eles o encaminharam à unidade e, na quinta-feira (24), aplicaram a primeira das três doses da vacina antitetânica. Outra filha do paciente descreveu a ocorrência no grupo ‘Aonde NÃO ir em Bauru (OFICIAL)’, do Facebook. Até o fechamento desta edição, a publicação contabilizava mais de 1,1 mil curtidas e de 380 comentários.

Na sexta-feira (25), o homem retornou à UPA, desta vez, do Geisel, devido a um sangramento no local afetado. 

E AGORA?

Apesar da indignação, a filha diz que o paciente não quer oficializar a denúncia junto à prefeitura. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde, através da assessoria de comunicação, alega apenas que, “para que a prefeitura possa averiguar, é necessário que a família protocole a reclamação no atendimento ao usuário da UPA em questão ou na Secretaria de Saúde, que fica na rua Gerson França, 7-49”.

 

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