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EUA são o país com mais casos do coronavírus; Brasil segue mesmo padrão americano

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Começou a temida explosão da Covid-19 nos Estados Unidos. Os números oficiais da Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não saíram, mas, ontem à tarde, sites de monitoramento em tempo real mostram que o país governado por Donald Trump é hoje o mais afetado pela pandemia, passando a Itália e a China. Médicos de Nova York dizem que já estão trabalhando no “modo de desastre” e esperam uma “chegada apocalíptica” de pacientes aos hospitais, que enfrentam falta de equipamentos.

Os casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no mundo já passaram de 500 mil. Até as 15h ontem, o número já havia chegado a 510 mil, de acordo com o banco de dados sobre a pandemia da Universidade Johns Hopkins, dos EUA. Entre as pessoas que contraíram a Covid-19, mais de 22 mil morreram, segundo a instituição americana. Mas esse número pode crescer muito, de acordo com o Colégio Imperial de Londres. O estudo aponta que o número de óbitos pode chegar a 1,8 milhão.

Nos Estados Unidos, o Congresso se prepara para aprovar um pacote de US$ 2 trilhões, num cenário em que as medidas de contenção não são consideradas suficientes para deter a pandemia. Num único dia, o país registou mais 13.968 casos novos de Covid-19. Segundo o Worldometer, que faz estatística em tempo real, e dados da Universidade Johns Hopkins, os EUA tinham ontem 83.507 casos. A China, 81.782. A Itália está em terceiro lugar, com 80.589.

Não faltaram avisos de que esse dia chegaria. A comunidade científica alertava desde janeiro o governo do presidente Donald Trump de que o país seria duramente atingido. Mas só nos últimos 15 dias a Casa Branca começou a tomar medidas mais substanciais, ainda assim, relutantes em relação ao isolamento social. Sem barreiras de verdade, o vírus seguiu então o ritmo projetado pelos cientistas, e explodiu.

O aumento explosivo do número de casos era esperado por dois motivos. Primeiro, porque os EUA, com grande atraso, finalmente começaram nesta semana a testagem em massa. E a propagação que era estimada se materializou em números.

Mas não é só. A situação dos EUA preocupa mais porque o país, diferentemente de China e Itália, tem vários focos importantes de dispersão do novo coronavírus. Na China, a doença se concentrou fortemente em Hubei. Na Itália, na Lombardia. Já os EUA mostram focos ativos de propagação de Leste a Oeste. O país também tem a terceira maior população do mundo. São 330 milhões de habitantes expostos ao novo coronavírus.

Epidemiologistas têm alertado que o Brasil segue o padrão americano, com focos significativos em São Paulo e Rio.

O número de mortes nos EUA, porém, ainda é significativamente menor do que o da China e, sobretudo, o da Itália. O país tem 1.177 mortes, 150 delas novas. Na Itália, são 8.215, sendo 712 novas. E na China, 3.287, sendo seis novas.

 

Fonte: Jornal Extra

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