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“Me senti como um marginal”, diz empresário após suposto abuso de autoridade de policiais

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O proprietário da Capezio do Brasil, indústria osvaldo-cruzense que atua no ramo de dança e fitness, Walter Cavalcante, se manifestou pela primeira vez após ação da Polícia Militar de Osvaldo Cruz que na última terça-feira (24) esteve na unidade e acabou lacrando a fábrica (LEIA AQUI).

Presente na sessão extraordinária da Câmara de Osvaldo Cruz nesta quinta-feira (26), Cavalcante atendeu aos jornalistas e explicou que a ideia era dispensar os funcionários no dia seguinte, uma vez que a empresa tinha pedidos a terminar e o fato já havia sido, inclusive, comunicado ao prefeito Edmar Mazucato.


“Eu já tinha conversado com o prefeito que até quarta-feira (25) eu terminaria os pedidos urgentes que tinha para entregar. Estava totalmente dentro das normas dos decretos municiais e do governador Doria”, explicou.

O empresário lamentou a forma como a situação foi conduzida.

“A minha surpresa foi essa forma, até truculenta, onde lacraram, colocaram fitas, faixas e impediram todo mundo de entrar, além de evacuar aqueles que já estavam trabalhando”, disse Cavalcante ao citar a forma como a situação foi conduzida pelos policiais.

BOLETIM DE OCORRÊNCIA, SURPRESA E MEDIDAS

Ao conversar com os jornalistas, Cavalcante revelou que recebeu horas antes o Boletim de Ocorrências que foi lavrado pela Polícia Militar no episódio.

“No final deste B.O, o próprio Capitão Kihara, escreveu que eu estava dentro da lei e que foi uma ação errada dos policiais”, disse o empresário.

O empresário confirmou que a ação acabou gerando prejuízos à empresa e que já está tomando as medidas cabíveis.

“Vou entrar com as medidas cabíveis. Minha empresa foi colocada em conflito social, o que não é cabível. Me senti tratado como um marginal. Você não entende mais em que país você está sendo que estava dentro da lei e o próprio capitão reconheceu que as atitudes tomadas estavam em desacordo ao decreto do governador. Isso me dá sustentação quando a abuso de autoridades, indenizações que venham a ser pertinentes”, garantiu Cavalcante. (FONTE: Cidade Aberta)

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