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Coronavírus já provocou mortes em 100 cidades de SP

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Cem cidades do Estado de São Paulo já tiveram pelo menos uma vítima fatal do novo coronavírus. Já são 1.134 mortes relacionadas à COVID-19 em SP, conforme balanço desta quarta-feira (22).
Desse total de municípios, 45 possuem apenas uma morte.

Sete deles possuem mais que dez óbitos (Guarulhos, Osasco, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Paulo e Sorocaba), sendo a maior concentração na capital, com 778.

Hoje, o Estado registra também 15.914 casos confirmados da doença, distribuídos em 241 cidades. Em 76 delas houve somente uma pessoa infectada. Balanços superiores a mais de cem confirmações são verificados em apenas quinze municípios, com prevalência na Região Metropolitana de SP: São Paulo, Osasco, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Santos, Anto André, Campinas, Barueri, São José dos Campos, Diadema, Taboão da Serra, Mogi das Cruzes, São Caetano do Sul, Mauá e Carapicuíba.

Há também 6,1 mil pacientes, suspeitos e confirmados, internados em UTI e enfermarias de hospitais de SP, sendo respectivamente 2.453 e 3.710 pessoas.

A taxa de ocupação dos leitos para atendimentos COVID em UTI no Estado de São Paulo está em 55,3%. Na Grande São Paulo a taxa está em 73,7%.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais, estão 665 homens e 469 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 78,3% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (294 do total), seguida por 60-69 anos (256) e 80-89 (244). Também faleceram 94 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (132 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (67), 30 a 39 (36), 20 a 29 (8) e 10 a 19 (3).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (61,4% dos óbitos), diabetes mellitus (42,6%), pneumopatia (14%), doença neurológica (11,7%) e doença renal (10,5%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e doença hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 962 pessoas que faleceram por COVID-19 (84,8% do total).

 

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