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SP priorizará setores vulneráveis para flexionar o isolamento

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O governo do estado de São Paulo lançou oficialmente nesta quarta-feira (22/4) o plano de retorno das atividades econômicas, que começará a ser implantado gradualmente a partir de 11 de maio. O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, João Doria, na 32ª coletiva de imprensa feita pelo estado sobre a crise do novo coronavírus. O governo de São Paulo afirmou que priorizará a abertura de setores que têm maior vulnerabilidade econômica. 

Apesar de detalhar o plano de retorno das atividades, Doria não anunciou quais setores vão voltar a funcionar. “Detalhes só serão anunciados no dia 8 de maio se todas as circunstâncias permitirem”, esclareceu. As situações locais e regionais serão levadas em conta para a reabertura de atividades. 

Entre os critérios que serão analisados para o retorno das atividades estão a ocupação diária de leitos nos hospitais, capacidade de testagem de casos da Covid-19 e o avanço dos casos. Atualmente, a taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 no estado de São Paulo é de 53,3%. A ocupação de leitos de enfermaria no estado é menor e chega a 40,5%. A taxa considera leitos de hospitais públicos e privados. 

O governador de São Paulo afirmou que até 10 de maio não haverá nenhuma alteração da quarentena de São Paulo. No entanto, reforçou o governo não afirmou que São Paulo deixará de ter quarentena depois de 11 de maio com a retomada das atividades. “Não estamos anunciando que no dia 11 de maio não teremos mais nenhuma quarentena. Teremos o plano que vai estabelecer áreas e setores que poderão retomar as atividades e outros não. Um plano flexível amparado na ciência, na medicina, nas questões regionais e também na economia”, pontuou.

O governador de São Paulo ressaltou que nunca houve lockdown no estado e que a economia não se sobrepõe às recomendações médicas. “Em uma pandemia como essa quem determina nossos passos são a saúde e a ciência”, afirmou.

Doria declaro ainda que 74% da economia de São Paulo continuou a funcionar graças aos serviços que mantiveram as respectivas atividades com os devidos cuidados. Entre eles, estavam, por exemplo, açougues, armazéns de logística, serviços de assistência à saúde e segurança pública e privada, bancas de jornais, clínicas veterinárias, lojas de materiais de construção e outros. 

No Brasil, São Paulo é o estado com mais casos confirmados e óbitos pela doença. Até o momento, 15.385 pessoas já foram infectadas e 1.093 morreram pela Covid-19. 

 

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