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Anvisa diz que vai se reunir com fabricante de remédio autorizado nos EUA para tratamento contra coronavírus

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta sexta-feira que vai se reunir nos próximos dias com o fabricante do medicamento remdesivir, que teve o uso autorizado nos Estados Unidos em pacientes com coronavírus em estado grave, para avaliar o interesse e a viabilidade do fornecimento do remédio no Brasil.

A Gilead, responsável pelo medicamento, ainda não fez pedido para registrá-lo no país. Mas, caso aconteça, há a possibilidade de um processo regulatório mais célere, por ser um remédio para uso em meio à pandemia.

“A Anvisa está em contato com a Gilead, empresa que fabrica o remdesivir no exterior, a fim de acompanhar a evolução dos estudos do medicamento para o tratamento da Covid-19. Nesta sexta-feira (01/5), a Food and Drug Administration (FDA) autorizou o uso do medicamento nos Estados Unidos para tratamento da doença em pacientes hospitalizados em estado grave. Nos próximos dias, a Anvisa fará reunião com a fabricante para verificar o interesse e a viabilidade do fornecimento do medicamento no Brasil”, disse a Anvisa, em nota.

A agência está analisando as pesquisas sobre o uso do remdesivir e também acionou a empresa em busca das informações disponíveis.

“A Gilead tem vários ensaios clínicos em andamento para o remdesivir, com dados iniciais esperados nas próximas semanas. Caso o benefício do medicamento se comprove, a Anvisa possui mecanismos, como anuência de uso em programa assistencial e priorização de registro, para garantir o acesso célere do medicamento à população”, acrescentou a Anvisa.

Em nota, o Ministério da Saúde disse que participa, por meio da Fiocruz, de uma pesquisa comandada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que estuda a eficácia de diversos medicamentos no combate ao coronavírus, entre eles o Remdesivir. A pasta afirmou ainda que acompanha diariamente a publicação de pesquisas que avaliam resultados de aplicação de remédios contra a doença e que, ao lado do Ministério da Ciência e Tecnologia, destinou R$ 50 milhões para linhas de pesquisa sobre o tema.

 

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