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SP: Aulas só voltam em 8 de setembro se condições de saúde forem cumpridas

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O secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, disse hoje que o governo João Doria (PSDB) manterá a previsão de retorno das aulas nas escolas paulistas para o dia 8 de setembro. Soares, no entanto, afirmou que a data não está garantida —e condicionou a reabertura das escolas à situação da pandemia do novo coronavírus no estado.

“Os protocolos da educação estão mantidos. Muitas pessoas estão falando da data, e muito mais importante que a data é termos as condições obrigatórias sendo cumpridas. Ou seja: só voltaremos em 8 de setembro se as condicionalidades determinadas pelo Centro de Contingência [do Coronavírus em SP] forem cumpridas”, disse o secretário.

“Os protocolos da educação estão mantidos. Muitas pessoas estão falando da data, e muito mais importante que a data é termos as condições obrigatórias sendo cumpridas. Ou seja: só voltaremos em 8 de setembro se as condicionalidades determinadas pelo Centro de Contingência [do Coronavírus em SP] forem cumpridas”, disse o secretário.

O plano de retorno das aulas presenciais prevê a volta em 8 de setembro e com 35% de ocupação máxima das unidades escolares. Ele também estabelece que, para a reabertura das escolas, todas as regiões do estado devem ter permanecido por pelo menos 28 dias na fase 3 (amarela) do plano de flexibilização da economia, o chamado Plano São Paulo.

“Se isso não estiver [presente], e isso foi claro desde o início, não voltarão [as aulas presenciais]”, afirmou Soares.

Ontem, o secretário executivo do Centro de Contingência do Coronavírus, João Gabbardo, declarou que o comitê iria reavaliar a previsão de retomada das aulas presenciais no estado.

A reavaliação sobre a retomada das aulas —e a decisão pela manutenção da previsão do retorno— acontece após uma declaração do matemático Eduardo Massad, professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Em um seminário online, Massad afirmou que a volta das atividades poderia levar a 1.700 novas infecções pelo coronavírus apenas no primeiro dia de retomada das aulas.

Segundo o matemático, uma reabertura precoce de todas as escolas poderia levar à morte de 17 mil crianças menores de 5 anos em todo o país.

Hoje, Soares afirmou que a secretaria de Educação entrou em contato com Massad e disse que houve um “erro” na comunicação dos números estimados pelas projeções.

“Quando se falou em 17 mil mortes, o próprio professor reconhece —primeiro, que esse numero esté errado em 10 vezes, o número de mortes nas condições de hoje seria 1.700. No Brasil. Esse dado não é de São Paulo. Segundo ponto, não é só para a educação infantil, é para toda a população”, disse.

O secretário também afirmou que as projeções que levaram a esses números foram feitas com base nas condições atuais da epidemia, que segundo ele estarão diferentes em setembro.

“Nós não voltamos com a condição de hoje. Só voltaremos, e será somente com segurança, com a área da saúde dizendo que é possível retornar, dadas as condições que teremos lá na frente. Por isso, nossos protocolos estão mantidos”, disse.

“As datas, nós vamos medindo. No dia 24 de julho, teremos um novo boletim. No dia 7 de agosto, teremos outro. Se não entrarmos nas condições, não será necessariamente naquela data”, acrescentou.

 

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