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Corticoide reduz tempo que infectados ficam em respirador, diz estudo brasileiro

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Um estudo brasileiro concluiu que o uso do corticóide dexametasona reduz o tempo que pacientes adultos infectados pelo novo coronavírus precisaram do uso do respirador na recuperação dos infectados. A conclusão foi publicada nesta quarta-feira (2/9) na revista científica Journal of the American Medical Association (JAMA).

Os especialistas acompanharam quase 300 pacientes e observaram que os infectados que fizeram uso do medicamento demoraram 6,6 dias para necessitar suporte respiratório. Já os que não usaram o corticoide, precisavam fazer uso do respirador em quatro dias, ou seja, mais rápido.

O estudo foi produzido pelo grupo Coalizão Covid Brasil, que reúne diversos hospitais e centros médicos do país. Estão entre eles o Hospital Israelita Albert Einstein, o Hospital do Coração (HCor), o Hospital Sírio-Libanês, a BP (A Beneficência Portuguesa de São Paulo) e a Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet).

A coalizão foi lançada em 23 de março de 2020 e tem como objetivo avaliar a eficácia e segurança de potenciais terapias para pacientes da covid-19.

Outras evidências

Em junho, um estudo britânico mostrou que o corticóide dexametasona tem efeito comprovado na redução de mortes em decorrência da covid-19. O resultado foi anunciado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Em testes com mais de 6 mil voluntários, a dexametasona reduziu em um terço a taxa de mortalidade entre pacientes que enfrentam estágios críticos da doença.

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