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Polícia

Advogada oferece quase R$ 45 mil a policiais militares em troca de liberdade de ‘cliente’ e acaba presa

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A Polícia Militar recuperou, nesta quarta-feira (16), quase R$ 45 mil em dinheiro que haviam sido furtados de uma casa, em Presidente Prudente. Além disso, duas pessoas foram presas por corrupção ativa após oferecer dinheiro aos militares em troca de liberdade. Eles foram abordados na capital paulista.

De acordo com informações da corporação, em patrulhamento, policiais militares avistaram um veículo, cujo condutor, ao perceber a presença da viatura, apresentou atitudes suspeitas. A situação motivou uma abordagem.

O homem foi revistado, mas nada foi localizado. Porém, em revista veicular, a equipe encontrou ferramentas de arrombamento. Ao realizar pesquisas, a equipe ainda foi informada de que o veículo teria sido usado em um furto qualificado a residência, em Presidente Prudente. Do imóvel foram subtraídos a quantia de R$ 150 mil e aparelhos eletrônicos.

Os policiais questionaram o indivíduo sobre o tal furto. Conforme contou a PM, ele confessou a autoria e ofereceu R$ 50 mil aos militares para que fosse liberado no local. Na sequência, o homem recebeu voz de prisão por corrupção ativa e conduzido à Delegacia da Polícia Civil.

Ainda no desdobramento do fato, foi solicitado contato com a sua convivente. Ao chegar no comércio da família, no Brás, os policiais foram recebidos por uma mulher que se apresentou como advogada do indivíduo. Na ocasião, ela ofereceu e entregou a quantia indevida de R$ 44.900 em cédulas de R$ 100 aos militares em troca da liberdade do acusado.

Neste momento, a advogada também recebeu voz de prisão pelo crime de corrupção ativa e foi levada à Delegacia da Polícia Civil, de acordo com informações da PM.

Na unidade policial, as prisões foram ratificadas. Com relação à mulher também foram tomadas providências junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A polícia ainda busca um morador da região de Presidente Prudente que é suspeito de envolvimento no furto.

Foi solicitado posicionamento à OAB sobre o caso, mas ainda não obtivemos o retorno.


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