Connect with us

Geral

Impeachment de Bolsonaro tem apoio de 53,6% da população, aponta pesquisa Atlas

Publicado

em

Neste domingo (24), nova pesquisa divulgada pelo Atlas Intel mostrou que mais da metade da população brasileira já apoia o impeachment do presidente Jair Bolsonaro . De acordo com o levantamento, cerca de 53,6% dos entrevistados se disseram favoráveis à abertura do processo, 41,5 foram contrários e outros 4,9 não souberam responder.

A pesquisa, realizada via internet entre os dias 20 e 24 de janeiro com 3.073 pessoas e que tem margem de erro de 2 ponto percentuais para mais ou para menos, mostrou que o patamar atingido é semelhante ao registrado no início da pandemia, quando Bolsonaro era alvo de protestos frequentes, e fica atrás apenas do índice registrado no último mês de maio, quando atingiu 58% após a saída de Sergio Moro do governo.

O apoio ao processo, segundo o levantamento, foi maior entre os apoiadores de Fernando Haddad nas eleições presidencias de 2018 (87%), entre ateus e agnósticos (73%), na região Nordeste (62%), entre as mulheres (64%), com quem tem ensino superior (61%) e idade entre 16 e 24 anos (65%). Além destes, o presidente também perdeu força na parcela mais rica da população: entre os entrevistados que disseram ter renda acima de R$ 10 mil, os favoráveis ao impeachment foram 63%.

Por outro lado, os três “pilares” de Bolsonaro seguem sendo os mais pobres, homens e evangélicos . Enquanto mais de 60% das entrevistadas se dizem favoráveis ao processo, 51% dos homens se posicionaram contrários. Nos outros dois grupos, evangélicos atingiram 61% de rejeição ao impeachment, maior fatia entre todos os grupos participantes, enquanto quem disse ter renda entre R$ 2 mil e R$ 3 mil somou 47%.

Questionados sobre os argumentos que poderiam culminar na queda de Bolsonaro , 57% se disseram favoráveis ao impeachment por conta do favorecimento a filhos e familiares, 55% citaram o incentivo ao desmatamento ilegal, 54% pela sabotagem ao combate da Covid-19, 51% pela subversão do papel das Forças Armadas, 51% pela má gestão econômica e outros 50% ainda pelas interferências na Polícia Federal.

 

 

Publicidade
Publicidade