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Polícia

Após matar a mulher a facadas, homem deixa bilhete e confessa o crime aos filhos por mensagem de áudio em celular

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Rita Fagundes, 49 anos foi vítima de feminicídio em Junqueirópolis na madrugada desta segunda-feira (3). Conforme o boletim de ocorrência, ela foi morta a facadas pelo marido, que deixou um bilhete no local do crime.

Ainda segundo o registro, o caso foi em uma casa no Jardim Paulista. A Polícia Militar foi acionada por volta das 5h35. Foi relatado que o Pronto Atendimento Municipal recebeu uma ligação de uma pessoa que não se identificou, mas “aparentava ser voz masculina”, e dizia o endereço de uma casa onde havia uma mulher morta por faca.

Na residência indicada, os policiais bateram palma, mas “ninguém atendeu”. A polícia e os socorristas entraram na área da casa e já observaram que havia “manchas de sangue no chão da garagem e corredor dos fundos da casa”.

As portas e as janelas estavam fechadas, mas os policiais encontraram a chave da porta da sala no chão. As equipes entraram no imóvel e “prontamente observaram várias manchas de sangue no chão da sala, cozinha e banheiro”. O quarto do casal também estava trancado e chave foi encontrada na sala.

Assim que os policiais abriram o quarto, encontraram a vítima, “já sem vida, no chão, ao lado da cama”.

De acordo com o BO, a vítima tinha ferimentos no rosto e tórax, “aparentemente perfurações causadas por objeto cortante”. Na residência não havia mais ninguém.

Consta o boletim de ocorrência que na sala foi encontrado um “bilhete” que dizia: “Fiz isso por que me traiu (sic)”.


A polícia relatou que o casal tem dois filhos, de 13 e 8 anos, que foram localizados com parentes. Com o menino mais novo havia um celular do suspeito, que continha uma mensagem enviada por aplicativo de mensagens aos filhos em que ele “confessa ter matado” a esposa, “pedindo perdão aos filhos, já imaginando que será preso”.

A mensagem de áudio foi enviada às 1h47. No aparelho também havia o registro de uma ligação feita ao Pronto Atendimento Municipal, às 2h31, e a polícia afirmou que ele mesmo que avisou sobre o crime.

O carro do indiciado foi localizado com familiares e era onde o filho mais novo estava e o automóvel tinha manchas de sangue.


Foram realizadas buscas, mas o homem de 41 anos, identificado como ajudante de motorista, não foi encontrado.

Uma vizinha relatou aos policiais que na noite de domingo (2), por volta das 23h, ouviu o casal discutindo. O filho mais velho da vítima também contou que presenciou uma discussão entre os pais, e que foi acordado às 2h por seu pai, que disse que tinha que ir trabalhar. Quando estava saindo de casa, o menino notou manchas de sangue no chão da sala.

O bilhete encontrado no imóvel foi recolhido pela perícia. A residência e o veículo também foram periciados.

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