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Anvisa solicita ao Butantan informações sobre 3ª dose da CoronaVac

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) solicitou ao Instituto Butantan informações de estudos relativos à terceira dose da CoronaVac, produzida em parceria com a chinesa Sinovac. Segundo a agência o objetivo é “saber se há dados científicos ou regulatórios que possam subsidiar a questão em torno das doses de reforço”.

O pedido se dá em meio a uma disputa entre o governo federal e o estado de São Paulo sobre a inclusão da CoronaVac entre as vacinas indicadas para a terceira dose no Brasil, que deve começar a ser aplicada no próximo dia 15. Embora não haja consenso, estudos indicam que a mistura de doses (heteróloga) na terceira dose apresenta mais benefícios.

“O objetivo é antecipar informações para avaliar o cenário em torno da necessidade ou não de doses adicionais das vacinas contra Covid-19 em uso no Brasil”, diz a nota publicada em seu site. Pedidos semelhantes foram feitos à Fiocruz, que produz a AstraZeneca, e às fabricantes da Pfizer e da Janssen.

A agência solicitou ainda uma reunião técnica “para discutir dados que possam estar disponíveis e também estudos em andamento, cronogramas e resultados interinos”.

O Butantan confirmou o pedido da Anvisa) e ressaltou que foi feito “para todos os laboratórios brasileiros que fabricam e/ou importam vacinas contra a covid-19”.

“A reunião para apresentação dos dados obtidos por pesquisas, tanto internacionais como nacionais, serão discutidos com a Anvisa no final da próxima semana”, disse o instituto.

 

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